Segunda-feira, 3 de Março de 2008

ALCOOLÉMIA - À conversa com Jorge Miranda, vocalista dos Alcoolémia - Não há que ter medo de cantar em língua portuguesa



Foi há 15 anos que os Alcoolémia nasceram no Fogueteiro como uma banda rock que apostava na música cantada em português.
Após 3 álbuns editados, mais de 30 mil discos vendidos e cerca de 500 espectáculos nos palcos portugueses, a banda está de volta com o seu quarto álbum de originais, homónimo, que revela um grupo mais maduro e uma aventura por novas sonoridades sem nunca esqueçer as suas raízes musicais.
O vocalista Jorge Miranda faz um balanço dos 15 anos de vida e fala sobre este novo trabalho que abre as portas do futuro aos Alcoolémia.
Seixal - Boletim Municipal (SBM) - O facto de terem «nascido» no Seixal, onde há tradição
de apoio municipal a novas bandas, contribuiu para o sucesso do vosso grupo?
Jorge Miranda (JM) - Sem dúvida foi uma grande ajuda. A Câmara Municipal
organizava o Seixal Rock e nós participámos em 1992, sendo uma das bandas semi-
finalistas, e vencemos em 1994. Foi onde tudo começou.
Em 1995 lançamos o nosso 1º album Não sei se mereço, e a partir daí surgiram vários convites para concertos no Município, Festas do Seixal, Março Jovem etc.
Tem sido uma relação de amizade ao fim ao cabo... e por isso agradecemos à Autarquia por todo o apoio que nos tem dado, recebemos inclusivé uma medalha de Mérito Cultural. Esta é uma prova de que a Camara Municipal se interessa pelas questões culturais,
nomeadamente a música, dá apoio e reconheçe o mérito. Obrigado!
SBM - Quais foram as principais dificuldades que encontraram no vosso percurso
de 15 anos?
JM - Não é facil manter uma banda. Conciliar seis vidas, seis personalidades e
manter a amizade e respeito uns pelos outros, ás vezes, pode ser complicado.
Salvo raras excepções, conseguimos manter o núcleo duro da banda, e já lá vão 15 anos.
Depois, temos as questões relacionadas com o mercado propriamente dito.
O meio musical não é fácil, as editoras nem sempre conseguem corresponder à
expectativa da banda e vice versa, e então as coisas às vezes complicam-se.
Mais recentemente, enfrentámos uma crise a nível de vendas que como todos
sabemos caíram bastante por razões óbvias (net, pirataria etc.). É muito complicado ter lucros com a venda de CDs, ou pelo menos ter retorno do investimento feito. A verba disponibilizada para promoção, imagem da banda, videoclip, é muito reduzida, há um medo geral de se fazer uma aposta e receber em troca o fracasso. Mas é certo que sem promoção adequada nenhum projecto pode singrar, de modo que a questão se torna num pau de dois bicos, dando origem a muitas dúvidas e medos e, consequentemente, à incerteza quase total, sobre a melhor forma de inserir ou editar e promover um novo projecto musical no mercado. Acho que tanto editoras como bandas devem unir esforços e desenvolver novas ideias que melhor se adeqúem à actual conjuntura do mercado.
SBM - Quais são as principais diferenças entre os Alcoolémia de há 15 anos e
os Alcoolémia dos nossos dias?
JM - A nossa base de criação mantém-se, ou seja, o rock e algumas baladas que ficam no ouvido, com letras simples e boas guitarradas, de forma a que a mensagem possa ser passada e compreendida. No entanto ouve ao longo destes anos uma natural evolução, por isso penso que hoje é uma banda mais madura. Evoluímos a nivel técnico, o que nos permite uma maior qualidade na execução dos temas ao vivo, e ao nível de composição, o que confere à banda uma maior liberdade, pois as limitações são naturalmente menores.
SBM - Experimentaram novas sonoridades neste album. Porque sentiram esta
necessidade nesta altura da vida da banda?
JM - Não foi uma necessidade absoluta, foi algo que surgiu até com alguma
Naturalidade. Como músicos gostamos de explorar novas sonoridades e descobrir a melhor forma de incluí-las e misturá-las com o nosso som que tem por base o rock.
No fundo, dá-nos um certo prazer, pois todos gostamos de ouvir vários géneros
músicais e isso influencia-nos. Ao mesmo tempo, traz sempre algo de novo de um trabalho para o outro.
SBM - Vão ter dois temas na banda sonora da nova novela da SIC, Rebelde.
Quais? Vai ser importante na divulgação da vossa música?
JM - Vão ser dois temas de facto. «Há quanto tempo ando aqui» e «Areia de pedras salgadas». Foi com muito agrado que recebemos essa notícia, acho que gostaram dos temas e, pelos vistos, enquadram-se bem na novela. Como é obvio, vai ser importante na divulgação deste novo trabalho, já que os canais de divulgação actuais são muito reduzidos, portanto estamos muito contentes com esse facto.
SBM - Acham mesmo que a música nacional está na sombra, como diz o título de um dos vossos temas?
JM - Um pouco. Não quero com isto dizer que a música nacional esteja pela rua da amargura, mas que podia estar bem melhor, ser mais divulgada ser mais apoiada e promovida, é um facto. É certo que lá de fora vem música de grande qualidade e em grandes quantidades também, o que, por vezes nos deixa um pouco na «sombra».
Mais uma razão para que as rádios começem a dar mais atenção à nossa musica.
SBM - Continuam a defender a música cantada em português?
JM - Claro, sempre. Penso que temos muita gente a escrever muito bem.
Aliás, eu penso que, em termos de qualidade, a nível de letras, temos coisas extraordinárias por isso, porque não aproveitar esse facto?
Não há que ter medo de cantar em língua portuguesa. Eu faço há já 15 anos e, acreditem, a única coisa que sinto é orgulho!
In...Boletim Municipal Seixal Nº 475 de 29 Fevereiro de 2008

publicado por Alcoolémia às 00:15
link do post | favorito
De arisca a 7 de Março de 2008 às 01:41
alcoolemia este 4 album esta muita bom... fiquei impressionada com a vossa qualidade, letras, musicas, fotos... ainda bem q sao portugueses...PARABENS


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A Banda

ALCOOLÉMIA 2024:
Jorge Miranda (Voz)

Manelito (Guitarra ritmo/Voz)

Pedro Madeira (Guitarra solo/Voz)

Bruno M. Paiva (Baixo)

Marcio Monteiro (Bateria)


CONTACTO PARA ESPECTÁCULOS:
E-mail: alcoolemia1992@gmail.com
Móvel - +351 912 834 287

Albuns & Colêtaneas

"Não sei se mereço" 1995 Movieplay



Gravado no estudio Heaven Sound
Técnico: João Martins
Misturas: João Martins e Alcoolémia
Produção: João Martins
Edição Digital: Zé Motor

-Não sei se mereço
-Até o mundo acabar
-Vizinha linguaruda
-Só tu e eu (uma história mal contada)
-509 (Instrumental)
-Curtir a vida
-Quero-te ver nua
-Batam com a cabeça no chão
-Intruja
-Não quero vida de militar
-Para quê sonhar

Festa de lançamento - Paradise Garage - Lisboa

Singles:
Para quê sonhar - Colecção Super Jovem


"Não há tretas" 1997 Movieplay



Gravado no estudio Tcha Tcha Tcha
Técnico: Rui Dias
Produtor: João Martins
Concepção e design gráfico: Dupla
Fotografia: Darin Pappas

-Nem às paredes confesso
-Portugal o nosso país
-Apostei... o carro...
-Cuidado... o diabinho anda à solta
-Fugir para quê
-Tenho medo, diz uma criança
-Quero protestar
-A minha sorte não quer mudar
-Sinto falta de uma mulher
-Hoje é dia para desbundar
-Morrer devagar

Participações especiais:
"Portugal o nosso país", "Apostei... o carro...",
"Fugir para quê", "Morrer devagar" - Teclas: Alexandre Dinis
"Portugal o nosso país", "Quero protestar",
"Morrer devagar" - Coros: Fernanda Lopes e Laura Pereira
"Apostei... o carro..." - Guitarra: Rui Dias


Apresentação para a imprensa na Casa do Vinho do Porto no Bairro Alto com a presença na Guitarra Portuguesa de Antonio Chainho

Festa de lançamento - Rock City - Lisboa

Singles:
"Portugal o nosso país" - distribuido gratuitamente dia 10 Junho
Para rádios, com 3 temas:
"Fugir para quê"
"Nem às paredes confesso"
"Cuidado... o diabinho anda à solta"

"Até onde" (acústico)" 1998 Movieplay



Gravado no estudio Namouche e Um só Céu.
Engenheiros de som: João Pedro de Castro e Jonathan Miller.
Misturas: Estúdios Um só Céu em Maio e Junho de 1998.
Engenheiro assistente: Cláudio Silva
Masterização: Estúdios Áudio Pró por Paulo Jorge
Produção: Jonathan Miller
Concepção e Design Gráficos: Dupla
Fotografia: Paulo Moreira


-Até onde posso ir
-Quero protestar
-Portugal o nosso país
-Quem és tu
-Sinto falta de uma mulher
-Só tu e eu (uma história mal contada)
-Para quê sonhar
-Não sei se mereço
-Fugir para quê
-Morrer devagar

Musicos convidados:
"Portugal o nosso País" - Guitarra Portuguesa: Custódio Castelo; Coros: Catarina Pereira; Violoncelo: Pedro Gonçalves

"Até onde posso ir" e "Morrer devagar" - Violino: Nuno Flores (ex-Quinta do Bill)
"Quero protestar" - Violino: Jorge Gonçalves; 2ª voz Diego Gil (FLOOD)

"Quem és tu" - Violino: Jorge Gonçalves

"Só tu e eu (uma historia mal contada)" - Flauta: Joaquim Santos

"Para quê sonhar" - Percurssão: Castora (ex-DELFINS)

"Festa de lançamento - Freiras - Moita
Singles:
"Para rádios, com 1 tema: "Quero protestar"

"Alcoolémia" 2007 Espacial



Gravado no Rockstudio entre Janeiro e Maio de 2007, por João Miranda/Alcoolémia, assistente Ivo Gancho.

Misturado por António Pinheiro da Silva e Pedro Madeira em Maio de 2007, colaboração de Jorge Miranda.

Masterizado por Joe Gastwirt no J.G. Mastering em Julho de 2007 em Los Angeles U.S.A.

Concepção e Design Gráfico: Nelson Carmo e Jorge Miranda.

Logo Alcoolémia: Jorge Simão (Devir) colaboração Manelito.

Fotografia: Antonio Gamito no ST Terrasse - AMORA.

Bateria gravada por Rui Freire.

- Já e tempo... (desta cidade acordar).
- Tudo o que quero ter.
- Há quanto tempo ando aqui.
- São sempre os mesmos.
- Fico à espera...(quero ver o fim).
- O mundo não é!
- Queria roubar-te um beijo.
- A musica nacional (vamos tirá-la da sombra)
- Areia de pedras salgadas
- Chiclete (cover rock do tema dos Taxi)

Musicos convidados:
"O mundo não é" - Violoncelo Davide Zaccaria.

"São sempre os mesmos" e "A musica nacional (vamos tirá-la da sombra)" scratch por DJ X-Acto.

"A musica nacional (vamos tirá-la da sombra)" - saxofone tenor Carlos Sousa, trompete Helder Lopes, saxofone alto Paulo Horta, trombone Bruno Encarnação.
"Tudo o que quero ter" arranjos adicionais de guitarra João Miranda.


"Palma da Mão" 2014 Espacial



- Mil Uns de Abril
- Palma da Mão
- Forasteiro Gaibéu
- Ponto de Fuga
- Leva-me Onde Quiseres
- Grandes Feitos
- Alma Rock
- Derrotas da Paixão
- I + I = 4
- P.A.I.

Credits & Notes: - João Beato (vocals and guitar), Pedro Madeira (guitar), Manelito (guitar), Nuno Pereira (bass), Ivo Martins (drums) and Carlos Sousa (sax)
- Additional guest performances by Carlos Cardoso (bass), Duarte Carvalho (drums), Paulo Borges (piano, Hammond and keys), Rute Lopes (backing vocals), Cátia Amorim (backing vocals) and Davide Zaccaria (cello)
- Produced by Pedro Madeira
- Recorded and mixed by Pedro Madeira and João Miranda at Rockstudio (Feijó)
- Mastered by Tó Pinheiro and Pedro Madeira
- Artwork and layout by sELF mADE mAN
- Photos by Paulo Antunes and João Beato
- Music by Pedro Madeira, Manelito and João Beato
- Lyrics by João Beato except "Alma Rock" and "Derrotas da Paixão" by Hugo Costa


“Alcoolémia XXV anos” 2017 Display Music



Gravado no Rockstudio
Produtor: Pedro Madeira
Masterização: Pedro Madeira
Concepção e design gráfico: Pedro Fernandes
Fotografia: TTL Though the Lens

-Não sei se mereço feat. Carlos Tavares & Nuno Norte
-Portugal o nosso País feat. António Manuel Ribeiro
-Até onde posso ir feat. Nélson Rosado & Sérgio Rosado
-Fugir para quê? Feat. Nuno Norte
-Palma da mão feat. Zeal
-Só tu e eu feat. Vasco Duarte
-Queria roubar-te um beijo feat. Tiago Estrela
-São sempre os mesmos feat. Alfredo Costa
-Batam com a cabeça no chão
-Para quê sonhar feat. Maria João & Alfredo Costa

Participações especiais:

“Portugal o nosso País”, “Até onde posso ir”, “Fugir para quê”, “Palma da mão”, “Queria roubar-te um beijo”, “Para quê sonhar” – Teclas & Hammonds: Paulo Borges

Festa de lançamento – Festas Populares Seixal

Singles:
Não sei se mereço feat. Carlos Tavares & Nuno Norte
Fugir para quê feat. Nuno Norte

“Alcoolémia 25 anos ao vivo” 2019 Artéria Futura



Gravado no Auditório Municipal do Fórum Cultural do Seixal no dia 24 Fevereiro de 2018, por João Miranda, misturado e masterizado por Pedro Madeira no Rockstudio no Feijó.
Concepção e design gráfico - Pedro Arroja,fotografia - Hugo Rebelo.

- Palma da mão
- Batam com a cabeça no chão
- Vizinha linguaruda
- Nem ás paredes confesso
- Só tu e eu (uma história mal contada)
- Para quê sonhar
- Queria roubar-te um beijo
- Chiclete
- Até onde posso ir
- Fugir para quê? feat. Nuno Norte
- Portugal o nosso País
- Cavalos de corrida feat. António Manuel Ribeiro & António Corte-Real
- Há quanto tempo ando aqui
- Patchouly feat. Carlos Tavares & Nuno Norte.
- Não sei se mereço feat. Carlos Tavares & Nuno Norte
- Remar remar

Participações especiais:
António Manuel Ribeiro no tema "Cavalos de Corrida"
,Carlos Tavares no tema "Patchouly" e "Não sei se mereço",
Nuno Norte no tema "Fugir para quê?" e "Patchouly"
e António Corte Real no tema "Cavalos de Corrida"
Bruno Fernandes - Teclas.

COLÊTANEAS, TEMA, EDITORA:

Heróis do Rock - "Não sei se mereço" - VIDISCO 1997



A Idade do Pecado - "Não sei se mereço" - BMG 1996



Exclamation - "Não sei se mereço"- BMG 1997



Pop Rock - "Não sei se mereço"- BMG 1998



Não sei se mereço - "Não sei se mereço" - MOVIEPLAY 2004



Portugal Pop - "Portugal o nosso país" - BMG 1997



Heróis do Rock - Sou metade sem ti - "Portugal o nosso país" - VIDISCO 1998



Homem do Leme - "Portugal o nosso país" - MOVIEPLAY 2004



Rua do Carmo - "Quero Protestar" - MOVIEPLAY 2004

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Novidades dos Alcoolémia

Os Alcoolémia vão editar no primeiro trimestre de 2019 o seu 7º álbum, o primeiro registo ao vivo gravado em Fevereiro de 2018 no Auditório Municipal do Fórum Cultural do Seixal com apoio da C.Municipal do Seixal com participações especiais de vários artistas convidados para o efeito, entre eles Carlos Tavares (Grupo de Baile), António Manuel Ribeiro (UHF), Nuno Norte, Orlando Cohen (Censurados/Peste & Sida/Porta Voz) e ainda António Corte-Real (UHF/União das Tribos).

Espetáculos para 2017

25 Fevereiro -Re-Censurados pelas 22 Horas, Alcoolémia pelas 00 Horas, no Popular Alvalade - Lisboa.
4 Março - Março Jovem - Alcoolémia - Pinhal Novo
22 Abril - Alcoolémia + Suspeitos dos Costume + banda convidada, Odemira (Festejos 25 Abril).
13 Maio - Alcoolémia - Concentração Motard Grupo Restauração - Pechão - Olhão
25 Maio - Alcoolémia + Re-Censurados - Cinema S.Jorge - Lisboa.
10 Junho - Alcoolémia - Páteo Caramelo - Festas do Pinhal Novo.
11 Junho - Alcoolémia + Herman José - Festas da Quinta do Conde.
25 Junho - Alcoolémia - Festas de S.Pedro - Seixal
21 Julho - Alcoolémia - Festival Baixa DÁreia - S.Miguel - Açores
22 Julho - Alcoolémia - Vintage Vans VW Festival - Corroios.
29 Julho - Alcoolémia - Festival Nordeste - Valpaços
12 Agosto - Festas Ladoeiro - Castelo Branco.
13 Agosto - Alcoolémia + União das Tribos - Amora
18 Agosto - Alcoolémia - Castelo de Paiva.
1 Setembro - Alcoolémia - Festa do Avante - Palco Setúbal - Amora.

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